5.04.2010

Islândia além da Bjork



A Islândia é um país tão inútil, que o mais relevante que eles fizeram para a humanidade foi revelar a Bjork. Ou seja, bosta nenhuma. Para recuperar o tempo perdido, o vulcão impronunciável do país entrou em erupção e interrompeu a maior parte dos voos na Europa. Quando tudo parecia calmo, ele voltou a atacar! Novamente alguns aviões tiveram que ficar paradinhos.


Agora vamos fazer uma retrospectiva sobre o país, que vai além da Bjork. Quantas aulas na sua escola falaram sobre a Islândia? Certamente nenhuma. Quantos incidentes diplomáticos você lembra sobre a Islândia? Nenhum, óbvio. Quantas vezes o Lula foi para a Islândia? Acho que nenhuma. Quantas vezes você acompanhou um atleta islandês se superando e ganhando uma medalha olímpica? Nenhuma. E na Copa do Mundo? Quantas vezes a Islândia participou de um Mundial? Nenhuma. A única menção que me vem à mente é no jogo da Carmen Sandiego, que me fez aprender que a capital é Reykjavik. Aí entra a constatação: a Islândia é tão inútil que só foi lembrada para ser esconderijo de um fugitivo internacional em um game antigo.


Então vamos direto ao assunto: que esse vulcão seja motivo de orgulho para os islandeses! Finalmente eles entraram no mapa. O próximo passo é virar assunto nas aulas de geografia física, graças ao vulcanismo. É assim que começa. Hoje uma erupção, amanhã na aula e em 2014 na Copa do Mundo. Se tudo der certo, em 2020 a Islândia pode finalmente ter uma celebridade mundial com alguma relevância artística. É o que chamamos de evolução da espécie.

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