Em um novo estágio

Talvez a gente tenha mais leitores do que eu mesmo suponha. Talvez menos, embora ache difícil. Mas quem lê este blog deve conhecer a figura do Flávio Estagiário, que volta e meia aparecia e, curiosamente, tinha feito o post anterior com um título que mais parece uma ironia do destino.


Pois é, na hora do gol do título do Flamengo ele acabou se excedendo na comemoração e o resultado disso foi a maior das tragédias: ele faleceu. Só que no PDL a gente não pode nunca deixar de lado a piada. E, por mais incrível que possa parecer, a piada não é minha.


Durante o velório, o clima era o pior possível, como não poderia deixar de ser. A cena do transporte do caixão é uma das mais fortes que um ser humano pode presenciar. Foi neste ambiente que acabou a cerimônia. Após o término, algumas pessoas foram almoçar. Entramos em um restaurante ao lado da sinagoga. Era o mais próximo que aceitava cartão.


Pedimos ao garçom para ajeitar com duas mesas. Uma das pessoas presentes perguntou o nome dele. A resposta é uma daquelas coincidências difíceis de acreditar. O cara se chamava Flávio. Neste momento, todos riram. Todos. Parecia piada. E não tenho dúvida de que era. O autor não esqueceu ainda o Pois Diga Lá. E nós também não vamos esquecer dele.