12.25.2009
Um conto de Natal
O relógio marcava 11 horas da noite. Um moleque com seus seis anos aguardava ansiosamente a chegada do Papai Noel. Comeu bastante, se fartou no peru e na rabanada e se encheu de refrigerante. Com a barriga cheia, acomodou-se no sofá e tirou um cochilo. Despertou às 2 horas da manhã.
Correu para árvore de Natal e não viu presente algum. Será que o Papai Noel não passou pela sua casa? Foi em direção ao quarto dos pais, que roncavam, sem a percepção da ausência daquela noite. O menino perdeu o sono. Ficou sentado e ligou a TV. O bom velhinho não se esqueceria dele.
A noite passou lentamente e nada do velho picareta. Irritado, o moleque deu um chute no presépio e derrubou a mesa. O barulho acordou seus pais. Com os olhos vermelhos, seu pai correu para ver o que tinha ocorrido. O garoto explicou sua revolta contra o Papai Noel.
Neste momento, o pai veio com um embrulho e disse: "Tá aí seu presente, eu tava bêbado, dormi demais e esqueci de botar na árvore. Papai Noel não existe, moleque. Agora deixa eu dormir, porra!"
Atônito, ele nem abriu o presente. Foi para cama e começou a chorar. Sua mãe, ao ver a cena, apenas sussurou: "Para de frescura. Tu é um homem ou um rato?"
Sem resposta, o rato continuou chorando e não pegou no sono. E a mãe encheu ele de porrada.
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Um comentário:
Texto quase lá!
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