7.13.2010

Ops, Majestade...



Espanha campeã. A partir de agora temos a certeza de que o mundo acaba em 2012. É bem verdade que o apocalipse já estaria preparado qualquer que fosse o resultado. A Holanda com o título também indicaria o fim do mundo. O resultado foi o menos importante.


Esta Copa vai ser lembrada pelo torcedor no refletor, pelo frango do Green, pela entrada criminosa do Felipe Melo, pelo golpe de caratê do De Jong na final, pelo polvo Paul, pelo pé-frio Mick Jagger, pela Larissa Riquelme, pela Jabulani, pela vuvuzela, pela bola da Inglaterra que entrou e não foi validada, pela mão santa do Suárez tirando a vitória de Gana, pela cavadinha do Loco Abreu no pênalti do Uruguai, pela goleada sofrida pela Argentina, pela eliminação precoce da Itália, pela briga da França, pela falta de educação do Domenech com o Parreira, pelo torcedor que tentou tocar a taça, pela presença do Mandela na final, pelo beijo do Casillas na repórter gostosa que era mulher dele e pela cena acima.


Puyol recebe a rainha da Espanha enrolado em uma toalha. De todos os momentos, este talvez seja o menos badalado. E pra mim o mais engraçado. A falta de noção em seu momento mais alto. A última Copa da humanidade foi inesquecível. Acho que dá até pra negociar com o destino mais uma. Que tal em 2014? Só mais essa. Assim a gente ganha 4 anos pra tentar convencer o tempo de que ele não pode acabar.

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