Nesta semana, seria muito fácil escolher qualquer um dos senadores que votaram pelo arquivamento das denúncias contra o Sarney. Mas, verdade seja dita, esses caras são tão espíritos de porco, que eu não tenho moral nenhuma para chamá-los assim.
Por isso, a escolha recai sobre Usain Bolt. No Mundial de Atletismo, ele ganhou três medalhas de ouro e bateu dois recordes mundiais. Tudo isso, na maior das calmas e tripudiando a concorrência. Antes de correr, a maioria dos atletas faz cara de concentração. Ele não. Bolt aponta para a própria camisa, pede silêncio para a torcida, sorri, ajeita o cabelo, brinca com a câmera, diz que ele é o cara e se prepara. Depois vence e faz ainda mais gracinha. Brincou com o mascote, mandou um beijo para as mulheres brasileiras, fez seu gesto característico. O único momento sério é abraçar os pais. Mas vai lá, a gente releva. Afinal, alguém educou o cara pra ser fanfarrão assim. Deve ser o reconhecimento pela sua personalidade.
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