1.23.2010

Em time que tá ganhando se mexe



O vôlei e o basquete têm algo em comum: são esportes populares no país. Atualmente, o vôlei é o segundo esporte dos brasileiros, situação vivida pelo basquete durante décadas. A semelhança para por aí.


O vôlei vem mantendo as comissões técnicas vencedoras. José Roberto Guimarães e Bernardinho já foram medalhistas de ouro em olimpíadas e dão sequência ao trabalho. Já no basquete, quem perde fica e quem ganha vai embora.


Por muito tempo, o técnico da seleção era o grande Lula Ferreira, que só vencia Sul-Americano e os esvaziados Jogos Pan-Americanos. Não classificou o Brasil para as Olimpíadas (e teve mais de uma chance), brigou com os principais jogadores e sequer tentou mudar o jeito ultrapassado de se jogar basquete. Mas ele ficava lá a vida inteira. Depois de muito tempo, o cara foi embora e trouxeram um treinador espanhol. O cara foi campeão do Pré-Mundial, classificou o Brasil, que jogou como há muito não se via, e o que aconteceu? DEMITIDO! RUA!


Agora vem um técnico argentino. O cara foi campeão olímpico com a Argentina e vice-campeão mundial. Pelas credenciais, ele tá com a corda no pescoço. Se o Brasil for bem no Mundial (quem sabe uma inesperada medalha?) é rua! Sem desculpa!


Se eu fosse o cara proibia meu time de arremessar de três, não faria substituições e convocaria o Ronaldinho Gaúcho, atendendo o clamor popular.

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