Era uma vez um grupo de três malandros: Bezerra da Silva, Moreira da Silva e Dicró. Dois deles se foram e quem sobrou? Aquele que tinha o menor prestígio. Mas no Pois Diga Lá isso é uma qualidade. E Dicró é presença certa na nossa lista.
Sempre fui um admirador de Dicró. Ele vai lá, toca um sambinha, se só tiver caixa de fósforo, batuca na caixa de fósforo, fala mal das sogras e vai sobrevivendo como pode. Ele chegou em uma época a desvirtuar seu real caminho, se candidatando a vereador, mas o destino não quis que ele fosse eleito e se corrompesse. Melhor assim.
Guardo com saudade uma vez que vi Dicró em uma situação inusitada. O primeiro ponto curioso foi que vi nosso amigo no curto período de três semanas que durou meu estágio. O segundo ponto curioso foi que ele estava vendendo e autografando seu CD de R$5,00. O terceiro ponto curioso foi que isso ocorreu na movimentada Carioca. O quarto ponto curioso é que estava um calor de rachar. E o quinto e melhor ponto curioso: não tinha NINGUÉM comprando, pedindo autógrafo ou conversando com ele. Um momento histórico.
E pra fechar, confesso que ele tem em uma de suas músicas uma filosofia de boteco que acho sensacional: "Filho de piranha parece com o pai". É ou não é um gênio incompreendido? ( e não aceito "não" como resposta).
2 comentários:
Podéiamos demitir o estagiário e contratar o Dicró. é mais jogo...
Ele deve aceitar receber 2 centavos por mês. Pagar 10 centavos, ta muito caro!
boa ideia..esse estagiario não serve pra nada mesmo...
Postar um comentário