O mundo está passando por um momento peculiar. Honduras, um país que é conhecido por ser a mesma coisa que El Salvador, Guatemala e Nicarágua (ou seja, porra nenhuma), tomou os noticiários internacionais. Para piorar, ou melhorar, o Brasil está metido na história. Só consigo pensar em algo mais bizarro do que isso: o Henry Sobel roubando gravatas.
A Embaixada Brasileira recebeu Zelaya de braços abertos, mãos estendidas e nove dedos. O fato foi tão surreal, que não duvido nada se daqui a pouco o padre irlandês que tirou a medalha do Vanderlei aparecer em Tegucigalpa dormindo na parte de cima de um beliche.
Dizem que a história está mal contada. Eu prefiro assim. Afinal, se melhorar um pentelhésimo o enredo, os fatos perdem a graça. E aí ninguém mais vai dar atenção, porque nenhum ser vivo consegue competir com o Manoel Carlos quando o assunto é história sem graça. Nem o Dan Brown.
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